sábado, 14 de novembro de 2009

Op Art




Op Art é uma forma abreviada de Optical art, forma de arte abstrata caracterizada pela utilização de figuras geométricas, especialmente em padrões de cor preta e branca.

Trata-se de uma expressão inglesa que designa o movimento ou tendência iniciado na Europa e logo propagado aos Estados Unidos em começos da década de 1960.

Nesse movimento, certos quadros procuram explorar a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas; cuja repetição exaustiva resulta num dinamismo visual que cria efeitos de ilusão óptica nos espectadores. Estes efeitos são caracterizados por sensações de movimento e sugestões de vibrações que se modificam quando o observador muda de posição, simbolizando a possibilidade constante de transformação da realidade em que o homem vive.

Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco os quais transmitem a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.

O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938 - foto), que é inteiramente composto por listas diagonais em preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, considerada a primeira obra de op art.


Victor Vasarély

Pintor e escultor húngaro de origem francesa, considerado o "pai da OP ART", estudou em Budapeste e depois foi para Paris, onde trabalhou como gráfico em várias empresas de piblicidade.

Seus estudos de arte em Budapeste, onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee, Kandinsky e Josef Albers, os quais tiveram um impacto tal na sua obra que se pode afirmar que nela tenta resumir os princípios dos pioneiros da Bahaus segundo a qual o movimento não depende nem da obra de arte em si mesma, nem do tema específico que se pretende ver retractado, mas antes da apreensão do ato de olhar, que por si só é considerado o único criador.

Entre 1946 e 1948, depois de um período de expressão figurativa, decidiu optar por uma arte construtivista e geométrica abstrata. Experimentou o uso de transparências e cores em projeções, produziu tapeçarias e publicou suas primeiras gravuras. Seus quadros combinam variações de círculos, quadrados e triângulos, por vezes com gradações de cores puras, para criar imagens abstratas e ondulantes.

Viajou por muitos países, sempre recebendo vários prêmios. Morreu em Paris com 91 anos.

Os críticos mais acerbos da Op Art sustentam, não ser senão arte gráfica, porquanto a maior parte das obras produzidas dentro dos princípios da tendência podem prescindir da cor, funcionando perfeitamente em preto e branco.


Disponível em http://diogowoods.arteblog.com.br/229/Op-Art-nao-e-Por-Art-faltando-um-P-hehehe/ Acesso em nov/09.

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