domingo, 21 de março de 2010

sábado, 14 de novembro de 2009

Op Art




Op Art é uma forma abreviada de Optical art, forma de arte abstrata caracterizada pela utilização de figuras geométricas, especialmente em padrões de cor preta e branca.

Trata-se de uma expressão inglesa que designa o movimento ou tendência iniciado na Europa e logo propagado aos Estados Unidos em começos da década de 1960.

Nesse movimento, certos quadros procuram explorar a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas; cuja repetição exaustiva resulta num dinamismo visual que cria efeitos de ilusão óptica nos espectadores. Estes efeitos são caracterizados por sensações de movimento e sugestões de vibrações que se modificam quando o observador muda de posição, simbolizando a possibilidade constante de transformação da realidade em que o homem vive.

Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco os quais transmitem a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.

O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938 - foto), que é inteiramente composto por listas diagonais em preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, considerada a primeira obra de op art.


Victor Vasarély

Pintor e escultor húngaro de origem francesa, considerado o "pai da OP ART", estudou em Budapeste e depois foi para Paris, onde trabalhou como gráfico em várias empresas de piblicidade.

Seus estudos de arte em Budapeste, onde se familiarizou com o movimento Bauhaus e com os trabalhos de Paul Klee, Kandinsky e Josef Albers, os quais tiveram um impacto tal na sua obra que se pode afirmar que nela tenta resumir os princípios dos pioneiros da Bahaus segundo a qual o movimento não depende nem da obra de arte em si mesma, nem do tema específico que se pretende ver retractado, mas antes da apreensão do ato de olhar, que por si só é considerado o único criador.

Entre 1946 e 1948, depois de um período de expressão figurativa, decidiu optar por uma arte construtivista e geométrica abstrata. Experimentou o uso de transparências e cores em projeções, produziu tapeçarias e publicou suas primeiras gravuras. Seus quadros combinam variações de círculos, quadrados e triângulos, por vezes com gradações de cores puras, para criar imagens abstratas e ondulantes.

Viajou por muitos países, sempre recebendo vários prêmios. Morreu em Paris com 91 anos.

Os críticos mais acerbos da Op Art sustentam, não ser senão arte gráfica, porquanto a maior parte das obras produzidas dentro dos princípios da tendência podem prescindir da cor, funcionando perfeitamente em preto e branco.


Disponível em http://diogowoods.arteblog.com.br/229/Op-Art-nao-e-Por-Art-faltando-um-P-hehehe/ Acesso em nov/09.

A criação do homem




Abordada por vários autores em muitas teses e uma das obras mais famosas de Michelangelo, A criação do homem recebe destaque pelo conjunto de fatores que apresenta. Está pintada no teto da Capela Sistina, em Roma, ao lado de outras cenas concebidas na época do Renascimento.
A Criação do homem (1511-1512) representa Deus criando Adão, que, segundo o Cristianismo, foi o primeiro ser humano. O estudo do corpo e do caráter humano são características da época. Percebe-se, comparando com questões contemporâneas de estudo do humano, que, ao traçar o corpo, Michelangelo reflete seu conhecimento sobre anatomia. Evidencia o volume delineando os músculos com arte no traçado das linhas e com o uso da perspectiva - técnica através da qual os artistas conseguem reproduzir os espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume.
Assim como outras obras renascentistas, o tema presente é a questão religiosa, bem como o ideal humanista e o conhecimento científico. Em A criação do homem, a pintura é feita com contrastes de cor, sugerindo uma iluminação. O jogo de contrastes também é reponsável pela sugestão de volume dos corpos, pois permite destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários. A obra sugere que as linhas verticais, horizontais e diagonais tenham sido copiadas da realidade, assumindo, verdadeiramente, as características do período.


Informações disponíveis em http://histoblogsu.blogspot.com/2009_04_12_archive.html; http://www.cyberartes.com.br/indexArtista.asp?edicao=128 e http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm. Acesso em: 25/06/09.

Volume em uma obra


Leonardo da Vinci sempre nos despertou muita admiração. Assim como Fra Angélico fazia parte de uma época em que o ser humano foi mais valorizado em sua inteligência e idéias, época de valorização da arte e da natureza, volta à herança greco-romana. Ao analisar e pesquisar a obra “A Última ceia”, descobri que ela possui simetria e uma composição equilibrada. O volume ultrapassa o plano bidimensional. As linhas diagonais deixam clara a existência de um plano tridimensional onde observamos a profundidade. Além das linhas verticais, horizontais e diagonais,ao contrário de Fra Angélico, Da Vinci utilizava mais cores em sua obra, acentuando ainda mais as entradas de luz e as projeções de sombra. Gabriel Oliveira, em seu blog Discipule della esperienza, diz: “se traçarmos duas diagonais, teremos como ponto de intersecção a fronte de Cristo, centro e ponto de fuga da composição, para onde todo o movimento converge”. Da Vinci consegue mostrar as diferentes expressões faciais e movimento dos apóstolos mediante a notícia de que um deles o trairia. E ao fundo, paisagens vistas pela janela, reforçando ainda mais a noção de profundidade. De acordo com esta análise, concluo que está obra é um bom exemplo de volume, pois sua composição artística e inclusive arquitetônica evidencia em suas linhas e cores, as características de volume um uma obra.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Prática fotográfica

Nesse slide show, gostaria de mostrar fotos que fiz para uma atividade de Sistemas de Representação sob as orientações das professora Maria José Fernandez Corrêa. As fotos externas têm a presença do vento para dar movimento... As internas foram fotos sem flash. É uma pequena mostragem experimental das imagens que não foram postadas na tarefa. Foram feitas com bastante estudo e dedicação...

Larieti Assis

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Check in



Bem vindo a este blog!
Acomode-se e viage nas publicações que serão postadas aqui a partir de hoje.
Fará parte deste tour os conhecimentos desenvolvidos a partir do curso de Artes Visuais.
Na forma de portfólio, gostaríamos de compartilhar reflexões, experiências e práticas pedagógicas ligadas ao mundo da Arte.

Desejamos a todos UMA BOA VIAGEM!!